Gingando pela Paz no Haiti - Relatos de um capoeirista em terras haitianas

Um capoeirista diz que no dia 17 de Janeiro a alegria voltou a fazer morada em seu coração em meio a distruição causada pelo terremoto no Haiti, porque pode ver o sorriso dos seus alunos e crianças, pode abraça-las, beijá-las, olhá-las nos olhos, após dias de ansiedade.

Ao passar pelas ruas de Bel-Air já ouviu o chamado de uma das criança: ‘’Iê capoeira!” e logo foi rodeado de crianças.

Caminharam para ver como estavam as coisas, para ver as pessoas. Eles acompanhavam, agarrando as mão do professor. Enquanto caminhávamos mais apareciam e juntavam-se ao grupo.

Dirigiam-se ao espaço onde acontecia as aulas de capoeira, encontraram paredes no chão e boa parte do telhado caído, onde a pouco tempo aquele espaço estava colorido, florido de pessoas...

O professor diz: ‘’Porém, o sentimento foi de esperança, apesar dos inúmeros tijolos pelo chão. E apesar das paredes caídas, pude ver um grande horizonte pela frente. E isso me encheu de força e esperança. Esperança que se fortaleceu com as palavras de um Rubem emocionado: vamos construir um espaço ainda melhor! E eu tenho certeza que sim.’’


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