CAPOIEIRA INFANTIL

OFICINAS DE CAPOIEIRA INFANTIL
INTENSIVO BENEFICIENTE EM PROL DO HAITI

Como o objetivo de arrecadar alimentos para ajudar o povo do Haiti a Academia Vem Dançar oferecerá oficinas de danças, e a capoeira estará presente nesta abençoada atitude de solidariedade com a presença do Professor Márcio Saraiva da Escola de Capoeira Exército de Cristo.

A inscrição para cada aula das oficinas custará 1 Kg de alimentos não perecível, sugerimos que estes alimentos estejam já pronto para consumo, pois o povo daquele país, muitas vezes não tem nem onde preparar um alimento.

Inscrições limitadas (Capoeira ou Danças) pelo telefone: 61 - 3343-1126
Dias das oficinas de Capoeira: 01, 02, 03, 04 e 05 de FEVEREIRO às 10:30hs
Local:     Academia Vem Danças
CLSW 504 Bloco A Loja 23 Subsolo  - Sudoeste/DF (no prédio da Caixa Econômica Federal)

Descendentes de escravos brasileiros disputam posse de terra com fazendeiros em 14 estados do país

Após mais de 100 anos da abolição da escravatura de 1888, descendentes de escravos brasileiros ainda enfrentam disputas com fazendeiros.
Se antes a luta era pela liberdade, hoje os quilombolas reivindicam a posse de terras, conforme prevê o artigo 68 da Constituição Federal de 1988. Mesmo com esse dispositivo legal e com o Decreto Presidencial nº 4887/03 — que sustenta toda a política federal de titulação de terras de quilombos —, pelo menos 45 comunidades negras comprovadamente ligadas às vítimas diretas do regime escravocrata estão em confronto com latifundiários em 14 estados do país.
Dos 3.524 agrupamentos de quilombolas, 1.414 foram certificados pela Fundação Cultural Palmares (FCP). A certidão de autodefinição da área é o primeiro passo de um longo processo até a titulação. Na condição de posse definitiva da terra existem apenas 140 grupos reconhecidos pela União.

Fonte: CorreioWeb
Leia a reportagem completa no Correio Web, clicando aqui.

Gingando pela Paz no Haiti - Relatos de um capoeirista em terras haitianas

Um capoeirista diz que no dia 17 de Janeiro a alegria voltou a fazer morada em seu coração em meio a distruição causada pelo terremoto no Haiti, porque pode ver o sorriso dos seus alunos e crianças, pode abraça-las, beijá-las, olhá-las nos olhos, após dias de ansiedade.

Ao passar pelas ruas de Bel-Air já ouviu o chamado de uma das criança: ‘’Iê capoeira!” e logo foi rodeado de crianças.

Caminharam para ver como estavam as coisas, para ver as pessoas. Eles acompanhavam, agarrando as mão do professor. Enquanto caminhávamos mais apareciam e juntavam-se ao grupo.

Dirigiam-se ao espaço onde acontecia as aulas de capoeira, encontraram paredes no chão e boa parte do telhado caído, onde a pouco tempo aquele espaço estava colorido, florido de pessoas...

O professor diz: ‘’Porém, o sentimento foi de esperança, apesar dos inúmeros tijolos pelo chão. E apesar das paredes caídas, pude ver um grande horizonte pela frente. E isso me encheu de força e esperança. Esperança que se fortaleceu com as palavras de um Rubem emocionado: vamos construir um espaço ainda melhor! E eu tenho certeza que sim.’’


Leia Mais: Haiti: Berimbau já fez chamada, já é hora de lutar

Matéria - Capoeira para o corpo e a mente

A Academia D´Pedra Fighters, especializada em artes marciais, também fornece a prática da capoeira. A atividade é conhecida por desenvolver a instrumentação musical, expressão e saúde corporal, bem como memória cultural.

“A capoeira é uma atividade completa onde trabalhamos o corpo todo e no Exército de Cristo também trabalhamos a espiritualidade, independentemente de religião.''

O esporte envolve várias atividades, como teoria e prática juntas, fala-se sobre a história e técnicas da capoeira, resgatando a cultura e a identidade brasileira. Há também as aulas rítmicas sobre musicalidade e instrumentos que compõem a capoeira.  

“O que dita a velocidade dos movimentos é o toque do berimbau, por isso, durante a capoeira as pessoas desenvolvem também a percepção ritmica.”

O Grupo Exército de Cristo desenvolve atividades e eventos com capoeira há quatro anos em Brasília, em diversas escolas e academias no Distrito Federal. Pelo menos uma vez por ano há o evento de troca de corda dos alunos com convidados especiais de outros estados brasileiros.